terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Microsoft lança versão final de testes do Internet Explorer 8



A Microsoft anunciou nesta segunda-feira (26) o lançamento da versão "release candidate" para o Internet Explorer 8. A versão é a antecessora do programa final, na qual o software está quase pronto, dependendo de alguns ajustes, mas com "bugs" (defeitos) da versão beta já solucionados.

O Internet Explorer 8 é a última atualização do browser mais utilizado no mundo para navegação na internet. O download pode ser feito no blog oficial da gigante de softwares.

Entretanto, o site Techcrunch afirma que o lançamento roda apenas nos sistemas operacionais Windows Vista, XP e Server --o Windows 7, novo sistema operacional da corporação, ainda em versão beta, não aceita a última versão do navegador.

A nova versão vem depois do lançamento de duas versões beta e é considerada agora como uma "plataforma completa". "O produto está efetivamente completo e desenvolvido", escreveu o gerente geral do Internet Explorer, Dean Hachamovitch.

"A versão final do browser parece idêntica. Outras mudanças entre o beta 2 e o release candidate incluem a melhoria da credibilidade, performance e compatibilidade, assim como a proteção ao 'clickjacking' [técnica maliciosa que induz internautas à revelação de informações confidenciais]", afirma o Techcrunch.

Duas das novas facilidades do Internet Explorer 8 são a opção "Aceleradores", na qual se pode procurar itens no eBay, fazer traduções ou buscar mapas, a partir de um clique com botão direito; e também a navegação privada, na qual o browser é habilitado para não salvar o histórico de navegação nos arquivos do computador.

Fonte: Folha Online

Empresa israelense vai lançar "superDVD" de 1.000 Gbytes


A empresa israelense Mempile lançará no mercado, até 2011, superDVDs com capacidade de 1 Tbyte de armazenamento --aproximadamente 1.000 Gbytes. O TeraDisc é capaz de armazenar até 250 mil fotos em alta resolução ou arquivos MP3, 40 filmes longa-metragem em alta definição ou 115 filmes em qualidade DVD.
A tecnologia para armazenamento é desenvolvida a partir da transparência completa do disco, tanto antes quanto depois da gravação. Isso permite que o laser se mantenha em foco, mesmo quando há leituras através de camadas previamente gravadas.

Assim, um único TeraDisc pode ler e gravar 200 camadas virtuais, cada uma com capacidade de 5 Gbytes de armazenamento de dados, que podem ser acessados aleatoriamente.

O TeraDisc é composto de plástico monolítico simples, resistente e barato --o que significa que consumidores terão alta capacidade de armazenamento a baixo custo, com mais de 50 anos de tempo de vida útil.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Pesquisadores quebram segurança de site confiável

A pequena imagem de um cadeado no canto dos navegadores não pode mais indicar certamente que uma conexão é segura. É o que mostrou uma nova pesquisa divulgada nesta terça-feira (30) no congresso de tecnologia 25C3, em Berlim.

Com testes, um time de pesquisadores do Centrum Wiskunde & Informatica (CWI), da Califórnia, e da Eindhoven University of Technology, da Holanda, conseguiu quebrar a segurança de um site confiável usando uma rede conectada de 200 consoles do videogame PlayStation 3.

Com o equipamento, eles demonstraram que é possível enganar o navegador caso o site use um antigo algoritmo de criptografia, chamado MD5. Ele é usado para embaralhar o conteúdo de uma mensagem --como uma senha, por exemplo-- antes de enviá-la, para que somente o destinatário possa lê-la.

Quando um usuário visita um site cujo endereço começa com "https", geralmente vê um cadeado fechado no canto do navegador, que indica que o site emprega um certificado digital lançado por uma autoridade confiável que opera na rede. O navegador verifica o certificado, usando algum algoritmo, incluindo, em alguns sites, o MD5.

Foi em um site usando este algoritmo que os pesquisadores conseguiram driblar a segurança. O procedimento, no entanto, durou três dias para ser completado, até que pudessem identificar o conteúdo da mensagem enviada em teste.

Se fosse usado apenas um computador normal, a tática usada poderia demorar cerca de 30 anos para alcançar o mesmo resultado, gerando dois falsos certificados.

Para muitos especialistas, mesmo que a quebra realizada pelos pesquisadores seja bastante difícil de conseguir, os resultados do teste --mostrados no congresso da 25C3 em Berlim-- podem contribuir para que as conexões fiquem mais seguras.

Grandes empresas que desenvolvem navegadores, como a Microsoft e a Mozilla, por exemplo, já foram informadas da vulnerabilidade dos sistemas de criptografia que usam o MD5. Com isso, elas podem adaptar seus programas para indicar sites que usam o algoritmo vulnerável.

Um dos objetivos da pesquisa foi justamente alertar as autoridades que expedem os certificados para que não usem mais o sistema antigo e migrem para outros algoritmos alternativos e mais modernos, como o SHA-2.

Fonte: Folha Online