sábado, 25 de abril de 2009

Após bate-boca no STF, Joaquim Barbosa recebe apoio no Orkut


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa, bastante popular nas comunidades do Orkut há algum tempo, ganhou mensagens de apoio de internautas brasileiros no site de relacionamentos, após o bate-boca ocorrido na quarta-feira (22) com o presidente do Supremo, o ministro Gilmar Mendes.

Até as 8h de hoje, Barbosa tinha ao menos uma comunidade contra (sem nenhum usuário, contudo) e mais de 20 comunidades favoráveis no Orkut --juntas, somam mais de 4.000 membros.

Alguns internautas chegam a sugeri-lo como um nome para a campanha presidencial de 2010. A maior delas, intitulada Sou fã do Min. Joaquim Barbosa, traz uma moção de apoio ao ministro.

Tratado como "herói", Barbosa é descrito na comunidade como "um homem frugal, do tipo que prepara seu próprio café da manhã, consome comida natural, bebe suco de clorofila, aprecia um chope com os amigos e escuta MPB", mas também é "um sujeito refinado, aficionado por música clássica, modesto bebedor de vinho, que compra seus ternos elegantes em duas cidades: Paris e Los Angeles".

Manifestações de apoio também são lidas no Twitter e na blogosfera --com o surgimento de uma página dedicada à defesa de Barbosa, cujo endereço é http://eusoufadoministrojoaquimbarbosa.blogspot.com.

Enquanto isso, o presidente do Supremo tinha quase 30 comunidades com tom crítico dos internautas, somando mais de 5.000 membros. Ao menos duas, com mais de 400 usuários no total, são elogiosas.

Fonte: Folha Online

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Redes sociais e celulares são futuro da web, diz "pai" da WWW


A World Wide Web nasceu há 20 anos e, embora seu crescimento tenha sido "muito rápido, seu futuro é ainda mais amplo e promissor", principalmente nas redes sociais e nos suportes móveis, afirmou seu criador, Tim Berners-Lee, nesta quarta-feira (21), durante o Congresso Internacional WWW2009, que acontece em Madri, Espanha, durante esta semana.

Em um auditório do Palácio Municipal de Congressos de Madri, repleto de especialistas em telecomunicações, o pai da rede expôs suas previsões sobre a Internet em dois âmbitos: suas aplicações em telefonia celular e o desenvolvimento de redes sociais.

Em uma sociedade que atravessa uma crise em nível global, Tim Berners-Lee disse esperar que a web 3.0 --sucessora da atual web 2.0, mãe das redes sociais-- cresça por meio de uma intercomunicação mundial sem precedentes na qual as barreiras idiomáticas serão derrubadas.

Esta ruptura fará com que a sociedade da comunicação se amplie com páginas que tenham um design mais simples, além de mais protocolos de segurança e de uma maior velocidade de acesso e download de todo tipo de arquivo.

Entretanto, Berners-Lee estima que, da forma como a internet se desenvolve atualmente, analisar seu futuro chega a ser um atrevimento --ideia compartilhada pelo vice-presidente do Google, Vinton Cerf.

Web e desenvolvimento mundial

Durante entrevista conjunta concedida na abertura do www2009, que termina na sexta-feira, Berners-Lee e Cerf contaram que, para eles, a web representa "a oportunidade de desenvolvimento" social, econômico e político para qualquer nação. A palavra "democracia" teve espaço no congresso tanto quanto as novas aplicações da web.

Quanto aos avanços técnicos, Berners-Lee explicou que o futuro é se conectar por meio do telefone celular, já que o aparelho é "muito barato nas nações em desenvolvimento" e deve funcionar como "um grande servidor" de informação e comunicação.

Diante de tal expansão de internet --descrita por Cerf como um "mundo maravilhoso para a informação"--, estes dois pioneiros lembraram a necessidade de resguardar a segurança e a privacidade.

O vice-presidente do Google defendeu a implementação de medidas tais como o controle governamental para "proteger o acesso" aos conteúdos, "a prevenção em nível tecnológico", a punição para quem cometer crimes na rede e "proteger a propriedade intelectual".

Para Berners-Lee, em uma era com "mais internet, mais velocidade e mais internautas", a informação chegará "em tempo real" a um maior espectro de população que, além disso, receberá conteúdo em suportes como telefones celulares ou em outros que ainda parecem coisa de ficção científica --um par de óculos, por exemplo.

Segundo os dois pesquisadores, este futuro de uma rede mais simples e universal é "promissor". Berners-Lee diz que a chave é "construir uma plataforma para as gerações futuras, cada vez mais aberta e comunitária", com um desenho mais simples e uma conexão "rápida e barata".

Fonte: Folha Online

sábado, 18 de abril de 2009

Suítes avaliadas oferecem alta taxa de detecção de vírus


Não existe um pacote de segurança perfeito, que seja o melhor em todas as áreas, e cada pessoa tem as suas prioridades. Por isso, para decidir qual programa instalar, você deve cruzar os prós e contras de cada um com os itens que julga mais e menos importantes.

Algumas caraterísticas, porém, são fundamentais no processo de escolha. Uma delas é a taxa de detecção de malware. Todas as suítes avaliadas nos testes publicados nesta edição vêm com bons antivírus.

Considerando os resultados dos últimos testes publicados pelos laboratórios AV-Comparatives e AV-Test, o grande destaque é o Norton Internet Security, da Symantec. É arriscado, porém, cravá-lo como o melhor antivírus dentre os testados, pois essas avaliações são retratos de desempenho tirados em épocas e condições determinadas.

Quando o assunto é proteção proativa, porém, cabe um destaque: o software da Eset. O antivírus é muito elogiado por sua capacidade de detecção de malware ainda não cadastrados na sua biblioteca.

Outro fator importante é o impacto de cada programa no desempenho do micro, e a Symantec sabe muito bem disso. Durante anos, seus aplicativos deixavam o sistema absurdamente lento. Por isso, até hoje muitos olham torto para a linha Norton.

Bobagem. Entre as soluções testadas pela Folha, o Norton e o Eset Smart Security foram os que menos prejudicaram a performance do sistema --e o software da Symantec tem a vantagem de oferecer mais recursos. Kaspersky e Panda também se mostraram bem leves.

Fonte: Folha Online

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Proteja dados privados com senha


Em 2005, Maria da Graça Mello levou seu notebook para conserto em uma loja de informática em Cachoeira do Sul (RS), sua cidade natal.

Armazenadas na máquina estavam fotos íntimas suas, tiradas por seu então namorado.

Os técnicos responsáveis pela manutenção, que eram menores de idade, descobriram as imagens e fizeram cópias delas, distribuindo-as entre amigos. Em poucos dias, as fotos começaram a circular intensamente na internet.

Formada em direito e, à época, funcionária de uma agência bancária, Graça Mello ficou transtornada com a história. Mais tarde, porém, decidiu investir na carreira de modelo --posou para o site ClicRBS e para a revista "VIP".

Procurada pela Folha, ela preferiu não comentar o caso.

Prevenção

Uma maneira de tentar evitar problemas semelhantes é usar programas que permitem proteger determinadas pastas ou arquivos com senha.

Uma opção gratuita para Windows é o AxCrypt (www.axantum.com/axcrypt). O programa é integrado ao Explorer, o gerenciador de arquivos do Windows.

Depois de instalá-lo, localize as pastas ou os arquivos que quer proteger. Clique neles com o botão direito do mouse e passe o mouse sobre o menu AxCrypt. Clicando em Encrypt, você define a senha que será necessária para ter acesso a esse conteúdo.

Certifique-se de criar uma palavra-chave complexa, que misture números, caracteres especiais e letras maiúsculas e minúsculas.

Alternativas

Outras alternativas gratuitas de softwares para proteger arquivos e pastas com senha no Windows são o dsCrypt (tinyurl.com/dscrypt) e o True-Crypt (www.truecrypt.org).

Fonte: Folha Online

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Internautas baixam "Wolverine", mas dizem que vão ao cinema



Na quarta-feira passada, enquanto o FBI começava a investigar o vazamento de uma cópia de "X-Men Origens: Wolverine" na internet, a pedido do estúdio Fox, o filme já era baixado por milhares de pessoas mundo afora. Inclusive no Brasil, é claro.

No dia seguinte, as legendas em português já estavam disponíveis. E, na sexta, o filme, que custou dezenas de milhões de dólares, já era encontrado na rua 25 de Março, famosa pela venda de produtos piratas na capital paulista, por R$ 5.

O Folhateen conversou com fãs do personagem para saber o que eles acharam do vazamento. Alguns fizeram o download do filme, mas não o assistiram. Estranho? "Baixei por curiosidade. Mas vou excluir, porque é isso que faz os filmes perderem bilheteria", disse R. B., 21.

Outros apontaram motivos menos ideológicos para baixar e não assistir à cópia pirata. "Só olhei por cima e apaguei, porque não vale a pena ver um filme desse sem estar finalizado", diz D. E., 22, de Fortaleza, lembrando que a maioria dos efeitos especiais não estão prontos na versão que vazou.

E ainda tem o grupo dos que baixaram e assistiram até o final, é claro. "Assisti ao filme. É empolgante e cheio de surpresas do começo ao fim. Só aguardo, agora, para ver finalizado na telona", diz D.R., 23.

Pois é, até quem assistiu diz que vai ver de novo no cinema. Para o jornalista inglês Matt Mason, autor do livro "The Pirate's Dilema" (o dilema do pirata, sem edição no Brasil), o motivo é simples. "Os piratas não podem competir com a experiência de ver um filme na sala escura", diz.

Mason acha que a pirataria não deve atrapalhar o filme de Wolverine. Ao contrário. "Pode ser até que ela melhore a bilheteria." Ele lembra que, no ano passado, "Batman - O Cavaleiro das Trevas" foi pirateado uma semana antes do lançamento e, ainda assim, faturou mais de um bilhão de dólares - maior bilheteria de 2008.

Pirataria marqueteira

A experiência deve ser uma boa amostra do efeito da pirataria para a indústria cinematográfica mundial. No Brasil, isso já aconteceu com "Tropa de Elite", de José Padilha, em 2007. Apesar de uma cópia ter chegado aos camelôs três meses antes do lançamento previsto --que acabou antecipado em um mês--, o longa tornou-se o filme brasileiro de maior bilheteria naquele ano.

Na época, Padilha declarou que, se não fosse a pirataria, o resultado teria sido melhor ainda. Mas é impossível saber se isso é verdade, já que o boca a boca gerado pela versão pirata acabou se tornando uma poderosa propaganda do filme.

Para Mason, a pirataria ajuda a divulgar os filmes sem ameaçar as bilheterias, porque o público reconhece a experiência diferenciada que é ir ao cinema.

"Hollywood sabe disso e está experimentando outras coisas que os piratas não podem replicar, como as salas Imax e 3D. O truque é criar experiências melhores. Fizeram isso quando surgiu a TV, depois quando surgiu o vídeo. Os piratas não vão matar a indústria, apenas torná-la mais forte", diz.

Logo, Wolverine pode relaxar e guardar suas garras para outra briga, porque os piratas não vão incomodar.

Fonte: Folha Online